(A)normalidade

Olá, diário.
Antes de começar a escrever aqui, gostaria de me apresentar.
Meu nome é Barbara H. Klaus, tenho 14 anos e problemas de sobra.
   E assim Barbara passou a noite de domingo, escrevendo em seu diário novo. Eram quase 23:00h quando terminou de citar problemas. Colocou o caderninho roxo embaixo do colchão e foi dormir.
   - Vamos Barbara, você tem que ir para o colégio! - Gritou a mãe de Barbara.
Sarah Freier Klaus tinha 39 anos e um corpo de 20, como a filha dizia. Estava se divorciando do pai de Barbara, Stephan Hans. A filha se sentia culpada pelo divórcio dos pais.
[...]
   - Bom dia turma! Lembram da redação que pedi na semana passada? Alguém fez?
   Toc, toc, toc.
   - Professora, posso entrar ou estou muito atrasada?
   - Venha, Barbara. Fez a redação que pedi semana passada?
   - Claro, professora.
   - Parece que foi a única.
Nicole Fuchs era mais do que uma professora. Ela era uma irmã para Barbara. A professora sabia de tudo da vida da aluna.
[...]
   Intervalo. Barbara foi para a biblioteca com Marie, sua melhor amiga. Elas gostavam de ler livros de aventura, e todo dia faziam isso. Mas naquele dia apareceu um aluno novo por lá.
   - Hey Marie, quem é aquele garoto?
   - Não faço a mínima ideia. Novatos, na metade do ano?! Esse colégio me surpreende sempre.
   - Sempre.
   - Oi meninas. Alguma de vocês poderia me ajudar a procurar um livro interessante?
   - Vai lá, Barbara.
Marie nunca se interessava por garotos. Já a amiga...
   - Qual teu nome, guria?
   - Barbara. Barbara Hans Klaus. E o teu?
   - Franz Hissnauer.
   - O colégio está aceitando alunos na metade do ano?
   - Pelo visto, sim.
[...]
   - Barbara, qual o motivo desse sorriso? Melhor... quem é o motivo?
   - Sabe, aquele novato... O Franz... Acho que ele está mexendo com meu coração.